E agora os 67kg

Acabei de assistir o último evento do Portuários que teve a definição do cinturão 67kg. Gui Carvalho era o campeão linear. Júlio Maximus o campeão interino. Esse domingo seria a unificação.

Luta interessante no papel, dois caras que chutam duro, destro contra canhoto, mas tem o fator peso. Eu vi uma luta do Gui 74kg, uma 67kg que ele não bateu o peso, e a última em 70kg. Nessa última juntou o fato do Minoto ser pequeno para 70kg e o Gui ser muito maior.

Quando vi que a disputa seria 67kg, já imaginei que não fosse dar o peso. E não deu mesmo. Não ouvi quanto que ficou acima, muito menos o motivo, mas quando o campeão não se cumpre suas obrigações com a balança, perde-se o cinturão e o título fica vago.

Na pesagem Gui Carvalho teve seu cinturão extirpado. Como não existe mais campeão linear, o interino assume. Maximus passou de vice para Temer – sem golpe – tornando-se campeão linear, e para melhorar, seu título não estava em jogo. Ganhando ou perdendo ele sairia como campeão 67kg do Portuários.

Julio que sempre anda para trás, no R3 resolveu clinchar. Não deu muito certo. Gui conseguiu anular, ganhou o round e achei que fosse complicar a luta. No round seguinte deu uma cansada e Maximus encostou. R5 definiria, mas Gui deu mole e não tratou de pontuar.

Com mérito, e mais uma luta que vai entrar para as melhores do ano, Júlio Maximos é o campeão 67kg. Mas e agora, contra quem ele poderá defender esse título? Dando uma de promotor, vou deixar algumas sugestões:

Se não fossem do mesmo time, Leandro Duarte – campeão 67kg da Feplam – seria uma boa;

Uma revanche contra o Anderson Buzika – campeão WGP – que vem ganhando tudo em todas as regras;

Luis Cajaíba que anda sumido (ou machucado?);

Manuel Minoto que a mão esquerda é hospital e a direita é cemitério.

Fica os parabéns para o Júlio Máximus e sua equipe 013, que conseguiu emplacar 2 campeões – Portuários e Feplam – na categoria mais competitiva do Brasil. Tem outros nomes que fariam frente aos campeões 67kg? Deixe aí nos comentários.