Estudo aponta menor QI em crianças lutadoras
15/08/2018Pesquisa acadêmica da Dra. Jiraporn Laothamatas relaciona que o possível impacto de golpes na cabeça poderia atrapalhar desenvolvimento cerebral em jovens lutadores.
A pesquisadora estima que há cerca de 200.000 crianças lutando abaixo dos 15 anos, o que segundo a comissaria Chatsuda Chandeeying da Comissao de Direitos Humanos da Tailândia para idosos, deficientes, crianças, saúde pública e educação, pode ser classificado como trabalho e abuso infantil.
O estudo diz que golpes na cabeça são difíceis de detectar, mas a longo prazo, podem levar a problemas cerebrais como Alzheimer ou Parkinson na velhice.
Também mostrou que dano cerebral e perda de memoria foi mais alto entre jovens lutadores em comparação com não lutadores.
Contudo o principal ponto é que foi encontrada uma diferença entre o QI de não lutadores, que oscilou de 90 a 110, enquanto que lutadores com mais de 5 anos de muaythai ficaram entre 80 e 89.
“Essas lesões impactarão a educação e bem estar desses jovens lutadores, visto que as crianças não terão outras oportunidades a não ser tornarem-se lutadores mais tarde. Como eles poderiam estudar e encontrar trabalhos? Qual seria a qualidade de vida com um cérebro lesionado e baixo QI?” questiona Laothamatas
O estatuto tailandês do muaythai de 1999 exige que todos os lutadores sejam maiores de 15 anos, mas estima-se que por volta de 100.000 lutadores infantis estejam abaixo dessa idade.
Como essas crianças não estão registradas no Ministério do Esporte da Tailândia, elas somente podem competir em ringues não oficiais, usando brechas legais, quase nunca providas de equipamento de segurança.
Via: The Nation
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